O rock é caracterizado não só pela sonoridade, mas também pelo visual e atitudes associadas a esse estilo musical. Desde sua criação, o rock é carregado de energia e contestação aos padrões nas diferentes épocas e sociedades.
Há inúmeros subgêneros do rock, que também se dividem em mais ramificações. Mas quando o rock começa a tocar, a gente logo reconhece e é praticamente impossível ficar indiferente à essa sonoridade.
O time de professores da SPOTLIGHT Escola de Músicos foi desafiado a recomendar músicas que representem esse tal de rock. São diversos estilos que criaram uma playlist única cheia de força e alegria (link no fim do post). Confira as indicações:
ANA PAULA SARABANDO (musicalização infantil): escolhi músicas que eu adorava assistir os clips na MTV e marcaram a minha adolescência: “Best Of You” do Foo Fighters e Linkin Park com “In The End“.
BRUNO FERREIRA (bateria): “Territory” do Sepultura mostra a força dos tambores brasileiros. A linha percussiva do Sepultura influenciou bandas como Slipknot, em uma mistura apocalíptica de guitarras pesadas e tambores.
ESTHER CHIRICO (canto e teclado): “I Don’t Want To Miss A Thing” do Aerosmith tem um grupo de cordas que deixa a música muito bonita, forte e que faz mergulhar na música. A melodia é doce e romântica. É uma declaração de amor completa. E “Família” dos Titãs que expressa a nossa rotina de ser família, dilemas e costumes. Tem um ritmo animado que dá um tom divertido ao cotidiano.
FILIPE MARTINEZ (violão e guitarra): “Love Me Tender” do Elvis Presley e “Silent Night” do Bon Jovi são músicas que me inspiraram a começar a tocar, isso transformou a minha vida.
GIL KOCH (bateria e ukulele): The Traveling Wilburyscom “Handle with care”. Pessoas devem ser manuseadas com cuidado. Grande tema, grande realização. 3 temas melódicos fortes. Mestres! E a música “Centerfold” da The J. Geils Band. Crescer nos 80’s foi um privilégio. Uma das preferidas da minha ‘trilha’. Grande banda e uma história divertida contada neste arena hit.
GUILHERME NASCIMENTO (bateria e musicalização infantil): “Sunday Bloody Sunday” do U2 é uma das músicas que marcaram meus estudos como músico por seu ritmo marcante e característico (daqueles que você nem precisa ouvir por muito tempo para reconhecer). Além disso a canção é repleta de história e fatos sociopolíticos. E “Spiders” do System of a Down que é a primeira banda de rock que eu escutei e de onde saiu minha paixão pelos tambores!
GUSTAVO SAMPAIO (diretor): “Gimmie Shelter” de The Rolling Stones. Para mim eles resumem o rock. E quando toca, não dá para ficar parado. E “Like a Rolling Stone” do Bob Dylan para representar o rock americano, com fortes origens no folk.
JOYCE BLANCO (violino e musicalização infantil): “Pour Some Sugar On Me” do Def Leppard foi uma das primeiras músicas que cantei e dancei sem saber que era Rock. Assim que iniciei no violino, foi o primeiro Rock que fiz questão de tocar. E “Livin on a Prayer“, pois sempre fui muito fã do Bon Jovi. Quando cantava no coral, eu e meus amigos cantávamos os maiores sucessos de Bon Jovi. E sigo até hoje muito fã!
LAÍS ANDREA (violão, guitarra, ukulele, teclado e bateria): “Let Flames Begin” do Paramore fala sobre superação e sobre a força que precisamos ter quando tentarem nos derrubar. Ela veio em um momento da minha vida que eu estava passando exatamente por isso. E “Half Of Me” da banda Yours Truly que é uma música leve com harmonia bacana, a letra é muito boa também é bem romântica. Gosto bastante da melodia da voz e da sensação que ela passa.
LUCAS ALVES (violino): “Stay” do Oingo Boingo é um clássico da banda em que o vocalista (Danny Elfman) é responsável pelas trilhas sonoras de grande parte dos filmes de heróis, como Batman, Batman O retorno, Homem-Aranha, Dr. Estranho, O Estranho Mundo de Jack. E “Fireworks” da banda Siouxsie & The Banshees, porque é de uma das minhas fases favoritas do rock. Eles têm uma música que fez parte do filme Batman O Retorno composta pelo Danny Elfman, citado acima.
LUIZ RAMOS (teclado e piano): “Burn” do Deep Purple tem uma execução primorosa de todos instrumentos, com inspiração no erudito. E o solo de teclado de Jon Lord é uma obra prima! E o mais clássico som de piano rock ‘n’ roll: “Great Balls of Fire” do Jerry Lee Lewis.
MARCOS NÓBREGA (canto): “Rock and Roll” do Led Zeppelin é um clássico. E “Manic Depression” do Jimi Hendrix. Será que Rock é só 4/4?
MARCUS WOOD (violão e guitarra): “The Song Remains The Same” do Led Zeppelin é a música de abertura do quinto disco da banda no seu auge, tanto em relação às letras como no instrumental. E “Xanadu” está no quinto álbum do Rush, gravado em 1977 durante sua fase progressiva. Instrumental elaborado, canções repletas de climas e com longa duração! Tornou-se referência mundial no estilo junto ao Yes, Gentle Giant, Genesis e King Krinson.
NATHAN VALENTE (violão): “Reelin’ In The Years” do Steely Dan, um dos grandes grupos do chamado AOR (Adult Oriented Rock). Escutando seus discos é interessante reparar o bom gosto das escolhas, sem exageros e sempre em prol da música. E “The Jack” do AC/DC. Umas das bandas que sintetizam a atitude do rock: riffs concisos e impactantes, solos melódicos e todo o balanço e atitude herdados do blues.
PAULO RIBEIRO (teclado): Van Halen com “Jump”. Música desafiadora para todos os instrumentos. Nem sempre se tem a sorte de achar quem queira arriscar essa. E “The Power Of Love” de Huey Lewis. Tema do meu filme favorito!
PEDRO RAMOS (guitarra e violão): “Little Wing”. A guitarra, e em especial a guitarra no rock, é dividia em antes e depois de Jimi Hendrix. E “Bohemian Rhapsody”, porque considero que o Queen gravou o tema de rock mais ousado e criativo de todos os tempos.
RODNEY NUNES (canto): “Leave It Alone” do Living Colour mostra e representatividade preta no estilo rock ‘n’ roll e me levam para uma época de descobertas rítmicas e melódicas em minha adolescência. E “Killing In The Name” do Rage Against The Machine que tem um groove maravilhoso que mostra o poder de um bom “baixo e batera” trabalhando juntos! Músicas bem importantes na minha formação como músico.
ROGÉRIO DUARTE (contrabaixo): “Tom Sawyer” do Rush tem uma excelente linha de contrabaixo que mistura as fórmulas de compasso 4/4 – 7/8 – 7/16 – 3/8 no solo e voltando para 4/4 . E “NIB” do Black Sabbath que inicia com um solo individual de contrabaixo. Clássicos do Rock!
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SPOTIFY: https://open.spotify.com/playlist/2kGOhH2tE6zJEMM8xU31jo?si=u-I4BNeqRn-KUaFi4YMvbQ
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